|   Jornal da Ordem Edição 4.392 - Editado em Porto Alegre em 26.09.2024 pela Comunicação Social da OAB/RS
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NOTÍCIA

24.09.15  |  Advocacia   

Piratini segue exemplo da OAB/RS e ingressa com ação no STF pela revisão da dívida do Estado

Foto: João Henrique Willrich - OAB/RS

Em abril, o presidente da OAB/RS apresentou ação da entidade pela revisão da dívida do Estado ao governador

Foto: Liziane Lima - OAB/RS

Durante o evento Agora Chega de Impostos! promovido pela OAB/RS, Lamachia discorreu sobre a gravidade da crise enfrentada pelo RS

Foto: Caroline Tatsch - OAB/RS

Em agosto, Bertoluci reuniu-se com presidente do TJRS para tratar da revisão da dívida do Estado

Foto: Vinicius Reis - ALRS

Em Brasília, Bertoluci reuniu-se com os então senadores em defesa da revisão da dívida do Estado

Foto: Rodney Silva - OAB/RS

Em 2012, durante ato público sobre a dívida do RS, Lamachia destacou a importância histórica da mobilização pela sociedade

Foto: Eugênio Novaes - OAB

Em 2013, OAB/RS participou de Ato Público pela Revisão da Dívida dos Estados e Municípios, em Brasília

Entretanto, a entidade lamentou que o Executivo não se somou à Ação Civil Originária (ACO 2059), ajuizada pela Ordem gaúcha já em 2012, e que pode ser apreciada a qualquer momento.

Seguindo o exemplo da OAB/RS, o Piratini ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para angariar uma solução efetiva para um problema histórico e injusto: a revisão da dívida do Estado com a União. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (23).

O vice-presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, saudou a iniciativa, entretanto lamentou que o Executivo não se somou à Ação Civil Originária (ACO 2059), ajuizada pela Ordem gaúcha já em 2012, e que pode ser apreciada a qualquer momento. “A OAB/RS ajuizou a mesma ação faz três anos. Por que os governos demoraram tanto para judicializar o pagamento desta dívida que tem custado a vida dos gaúchos pelo que se retira de investimento em segurança e saúde?”, questionou.

O dirigente enfatizou ainda que a ação da Ordem gaúcha já está sob a relatoria da ministra Rosa Weber e o agravamento da crise financeira estadual pode ser fundamental para que a decisão do STF seja favorável à ação proposta pela Ordem gaúcha. “A nossa ação possui uma tramitação mais avançada e não suportaremos mais termos a elevada carga tributária, uma das maiores do mundo. De 1999 a 2011, nós tivemos uma inflação que estava em torno de 130% e, no mesmo período, o contrato da dívida com a União Federal ultrapassou 600%. Precisamos chegar no STF e na União Federal e afirmar que o RS, e não este ou aquele governo, vive uma situação absolutamente dramática”, justificou Lamachia.

Ação pioneira

A OAB/RS, preocupada com a saúde financeira que compromete todos os segmentos da cidadania do Estado, defende, desde 2012, que é inconcebível que 13% da receita líquida estadual seja destinada à União.

Conforme o presidente da entidade, Marcelo Bertoluci, a ação da entidade foi apresentada aos governadores anterior e atual. “Convictos da importância dessa pauta, também encampamos uma mobilização interinstitucional. A dívida, contratada há 18 anos, refere-se à soma de R$ 10 bilhões. Os pagamentos realizados até 2011 já somaram R$ 15 bilhões. Mesmo assim, o saldo devedor é, hoje, de R$ 40 bilhões”, afirmou.

Entre os itens, a ação da OAB/RS pretende alterar a forma de pagamento da dívida, com exclusão do critério que prevê o cálculo das prestações mensais com base na Tabela Price, adotando-se método em que, primeiro, se amortize o saldo devedor mediante redução do valor relativo à prestação paga; que se busque substituir o IGPDI pelo IPCA; que se proíba a cobrança de juros sobre juros para que seja refeito o cálculo da dívida para fins de apuração dos valores que seriam efetivamente devidos; e que se proponha definir o pagamento mensal pelo Estado para que não ultrapasse 10% da receita líquida.

Liziane Lima
Jornalista – MTB 14.717

Fonte: OAB/RS

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