Por Alexsandro Oliveira,
advogado (OAB/RS nº 59283)
É impressionante! Diariamente nos confrontamos e nos debelamos diante da morosidade do Judiciário. Revoltamo-nos, reclamamos e por vezes, em lampejos de benevolência nos lembramos que há milhares de processos a serem movimentados e julgados e carência de estrutura material e humana.
No entanto dois dias seguidos nos deparamos com "pérolas". Primeiro, a assistente de juiz que tem dúvidas que são escancaradas aos quatro cantos do Estado.
Depois, o mix de atos jurisdicionais e devaneios filosóficos.
Isto demonstra que parte da morosidade se dá em função de atividades paralelas que são desenvolvidas durante o expediente ou falta de preparo e profissionalismos de assessores nomeados.
Bate-papo, pausa para comer um bolinho de aniversário do colega, trabalhos da faculdade dentre outras que nem imaginamos que possam ocorrer - devem ser realizadas após o expediente.
Penso que não são dispensáveis os servidores para auxiliarem os magistrados mas devem ser concursados e bem preparados e que a atividade cartorária deve ser bem fiscalizada para melhor aproveitamento das parcas horas de expediente na atividade fim.
(*) E.mail: [email protected]