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NOTÍCIA

26.08.16  |  Diversos   

TRF4 nega prótese importada à paciente e afirma que o SUS deve fornece

Decisão afirmou que a justiça não pode deixar de pesar a notória escassez dos recursos destinados ao SUS. Além disso, a decisão deve levar em consideração as consequências que a concessão de drogas ou tratamentos estranhos aos administrativamente disponibilizados pode trazer.

O Município de Rio Grande (RS) não precisará fornecer prótese especial importada para uma moradora portadora de artrose na articulação do quadril. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou recurso da paciente por entender que o Sistema Único de Saúde (SUS) já fornece peça compatível com as suas necessidades.

A moradora da região sul do estado é portadora de coxartrose primária lateral, doença caracterizada pela corrosão da cartilagem da articulação do osso do fêmur com o quadril. No final de 2014, o ortopedista responsável pelo seu acompanhamento indicou a realização de cirurgia para implante de uma prótese não cimentada de cerâmica.

Ela entrou com processo após tomar conhecimento de que a prótese recomendada não é fornecida pelo SUS. A paciente alegou não ter condições de arcar com os custos e solicitou que a Secretaria Municipal de Saúde forneça o tratamento. De acordo com a autora, a peça indicada pelo seu médico é de melhor qualidade e tem maior durabilidade que a oferecida pelo sistema público. O Município pediu o indeferimento do pedido alegando que não há comprovação de que a alternativa indicada pelo médico da autora é superior à disponibilizada pelo SUS.

A ação foi julgada improcedente pela Justiça Federal de Rio Grande, levando a autora a recorrer contra a decisão. No entanto, por unanimidade, a 4ª Turma do TRF4 decidiu manter a sentença. A relatora do processo, desembargadora federal Vivian Josete Pantaleão Caminha, destacou que a Justiça não pode deixar de pesar a notória escassez dos recursos destinados ao SUS. Além disso, a decisão deve levar em consideração as consequências que a concessão de drogas ou tratamentos estranhos aos administrativamente disponibilizados pode trazer. A paciente permanece na fila de espera para receber o transplante convencional fornecido pelo SUS.

Fonte: TRF4

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