Além dos já nominados pré-candidatos à sucessão na Ajuris -  desembargador Carlos Cini Marchionati e juiz Alberto Delgado Neto, integrantes do grupo da situação - o pleito deverá contar com, pelo menos, mais um candidato não identificado com a atual administração.

Segundo Orlando Faccini Neto, da comarca de Carazinho, que é um dos líderes do movimento oposicionista, "muitos juízes discordam da forma como vêm  sendo conduzidas as questões políticas atinentes à Magistratura do RGS,  tanto pela administração do TJ, como pela Assembléia Legislativa e pelo Executivo Estadual, em especial no que se refere ao tema ´subsídios´ e à tentativa de enfraquecimento do Judiciário junto à população".

O candidato de oposição, segundo pensamento de parcela significativa dos juízes, deverá ainda se encontrar na jurisdição de primeiro grau, onde, então, terá sua principal base de apoio.

Conforme Faccini, "a oposição vai centrar sua campanha na assunção de compromissos de uma gestão de menos atenção aos aspectos corporativos, e mais aos que inserem a Magistratura no contexto de Poder de Estado, essencial para a vida democrática e a efetivação de direitos".

Ele comenta que "embora, felizmente, a Magistratra gaúcha conte com diversos nomes com o perfil necessário para, doravante, fazer valer seus interesses, o nome mais provável, como candidato, é do juiz Luís Christiano Engers Aires, da comarca de Passo Fundo".

As eleições serão realizadas no dia 8 de dezembro. O mandato é de dois anos.

Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759