|   Jornal da Ordem Edição 4.389 - Editado em Porto Alegre em 23.09.2024 pela Comunicação Social da OAB/RS
|   Art. 133 - O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Constituição Federal, 1988
NOTÍCIA

26.06.09  |  Diversos   

Negada liminar a instituto que pretendia suspender decisão do CNJ

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, negou liminar no mandado de segurança em que o Instituto Nacional da Qualidade Judiciária (INQJ) pretendia suspender uma decisão do CNJ.

A decisão questionada ocorreu por meio de um processo administrativo em que o CNJ determinou o encerramento de parcerias entre o INQJ e diversos órgãos judiciais para realização de leilão eletrônico judicial. No entendimento do CNJ, essa parceria possibilitava a contratação de serviços sem licitação com o intuito de contornar “de forma ilícita” a exigência. Na ocasião, o Conselho também questionou a natureza jurídica do INQJ para manter o contrato.

O instituto, por sua vez, alega prejuízo irreparável em decorrência das rescisões dos termos de parceria e aponta violação ao princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório.

Decisão

O ministro negou a suspensão dos efeitos do ato praticado pelo CNJ porque não ficou claramente demonstrada a possibilidade de haver dano irreparável pela demora em uma decisão, requisito para que seja concedida uma liminar.

Ele acrescentou ainda que, diferente do informado pelo instituto, o CNJ não determinou a rescisão de todos os termos de parceria firmados com o Poder Judiciário.

“A determinação do CNJ foi apenas dirigida ao TRT15. Em relação aos demais órgãos do Judiciário, houve apenas uma recomendação para que os Tribunais suspendessem a execução e procedessem ao desfazimento dos termos de parceria”, observou.

Lewandowski disse ainda que a paralisação do projeto de implementação do leilão judicial eletrônico não pode fundamentar a concessão dessa medida urgente porque a supremacia do interesse público não significa necessariamente a continuidade de um projeto, uma vez que, no caso, também fundamentado nesse interesse, o CNJ verificou a necessidade de procedimento licitatório e também porque os leilões judiciais não serão interrompidos, uma vez que podem ser realizados de forma não eletrônica.

Por último, o ministro destacou que o instituto não comprovou a possibilidade de prejuízos econômicos, considerando que, se a decisão do CNJ for anulada no final, ele poderá obter o ressarcimento pelos prejuízos que lhe forem eventualmente causados. (MS 28086).



...............
Fonte: STF

Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759

BOLETIM INFORMATIVO. CADASTRE-SE!
REDES SOCIAIS E FEED
RSS
YouTube
Flickr
Instagram
Facebook
Twitter
(51) 3287.1800
Redação JO: Rua Washington Luiz, 1110, 13º andar - Centro - CEP 90010-460 - Porto Alegre - RS   |   [email protected]
© Copyright 2024 Ordem dos Advogados do Brasil Seccional RS    |    Desenvolvido por Desize

ACESSAR A CONTA


OABRS:   *
Senha:   *
Esqueci minha senha  |  Novo cadastro