O advogado Fernando Scarpellini Mattos nasceu em Porto Alegre, passou a infância e a juventude em Santana do Livramento, e voltou à Capital, onde advoga há 30 anos. Formou-se em 1979, na UFRGS.
 
Mattos não vê dificuldades na profissão: “vejo a advocacia como um sacerdócio, em que a pessoa tem que ter dedicação exclusiva e muita vontade de atuar. Se não tiver essas condições, é melhor não trabalhar como advogado”.
 
Frisa que o advogado, ao ocupar uma vaga do Quinto Constitucional, “nunca deve esquecer sua origem, deve ter sempre presente que está no tribunal por indicação da classe, estar sempre atento às demandas da classe, e ao mesmo tempo atuar com independência e firmeza de opiniões. Deve trabalhar para sensibilizar os juízes de carreira quanto às especificações e dificuldades do trabalho dos advogados”.
 
Mattos decidiu concorrer à vaga por ter sido incentivado pelos colegas e por já ter anos de atuação e estar com escritório formado, com boa estrutura. “Acho que é uma contribuição que posso dar para a Justiça do Trabalho, a qual tanto respeito”, completa.
 
Quanto às ações que implementará se for o escolhido, diz que precisa conhecer melhor o funcionamento do tribunal em nível administrativo para saber exatamente quais iniciativas irá empreender, mas que, sem dúvida, irá conscientizar os juízes e os servidores no sentido da melhora constante do atendimento prestado aos advogados e às partes. 
 

Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759