Um homem de 48 anos, que passou 25 anos na prisão por um estupro que não cometeu, se converteu anteontem (23) no condenado número 200 a ser declarado inocente graças a um exame de DNA. A reabilitação foi feita pela Associação Innocence Project, que luta contra os erros judiciais.
Jerry Miller tinha 22 anos quando foi detido pelo seqüestro e estupro de uma mulher em Chicago em 1981. Duas testemunhas que teriam visto o agressor fugir o identificaram formalmente, assim como a vítima, durante o julgamento em 1982.
Declarado culpado, Miller foi condenado a 45 anos de prisão. Em liberdade condicional desde maio de 2006, tinha que usar bracelete eletrônico e estava sujeito às restrições e humilhações impostas aos agressores sexuais.
Porém, análises de DNA no esperma encontrado na roupa da vítima comprovaram a inocência de Miller. Anteontem, a juíza local encarregada pelo caso aceitou a demanda de anulação do veredicto, apresentada pela defesa em acordo com a acusação.
Rodney Silva
Jornalista - MTB 14.759