Por Camila Nunes,
da redação do Jornal da OrdemMúsico, professor universitário, e principalmente advogado. Veja o perfil de José de Oliveira Ramos Neto, 46 anos de idade, dos quais 21 dedicados à profissão na área de Direito Penal.
Oriundo de uma família com mais de 40 anos dedicados ao Direito - onde pai, mãe e irmãos são profissionais da área - Ramos Neto não viu outra saída a não ser inserir-se no mundo da Advocacia. Aos 21 de idade ingressou na Universidade de Caxias do Sul (UCS), formou-se aos 24 e já no ano seguinte iniciou especializações na área.
”Sempre trabalhei em escritório de Advocacia, me identifiquei com penal e acabei assumindo essa área”, declarou o advogado quanto à escolha da sua área de atuação.
Sobre seus trabalhos na OAB-RS, Ramos Neto foi presidente da Comissão de Direitos Humanos entre os anos de 93 e 97. Atualmente ele é membro da mesma e preside a Comissão de Defesa e Assistência e Prerrogativas (CDAP), que atende permanentemente advogados, sempre que estes sofrerem restrições ao livre exercício da profissão, em situações emergenciais no Rio Grande do Sul.
Sobre a Comissão de Direitos Humanos, Ramos considera que a sociedade possui uma visão distorcida em relação ao trabalho desenvolvido por ela.
"A mídia tentou vincular a atuação das comissões de direitos humanos com a defesa de criminosos, mas a garantia que nós damos atende a todos os cidadãos”, diz o advogado, sobre os trabalhos realizados pela CDAP. Ele sustenta que as comissões especiais devem tratar questões de responsabilidade social, solidariedade e principalmente se envolver na luta pela ética e respeito aos direitos individuais.
Fora o escritório e as salas de aula, Ramos Neto disse que procura
“fugir” temporariamente do mundo jurídico de diversas formas. Dono de um barco há mais de dez anos, ele declarou sorrindo que
"todas as histórias vivenciadas a bordo são engraçadas e curiosas". Além disso, pilotar sua moto também ameniza as horas vivenciadas em escritórios, foros e demais locais de trabalho.
Já no âmbito cultural, Ramos não se restringe a livros e obras acadêmicas.
“Atualmente estou lendo o livro Caçador de Pipas, de Khaled Hosseini, mas a obra biográfica Cartas e Viagens, de Michael Crichton, também faz parte da minha lista”, conta.
Musicalmente, ele destacou que aprecia diferentes estilos, mas a MPB é o principal, salientando Antônio Villeroy, como um de seus favoritos no momento.
Mas Ramos não se contenta somente em ouvir, ele também dedica alguns momentos de sua vida tocando violão e cantando, onde declara que já atuou como cantor semiprofissional.
”Canto e toco violão desde que me conheço por gente”, finaliza.
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