O medo dos grampos em Brasília
11.06.07 | Diversos
As últimas operações da Polícia Federal (Hurricane, Navalha e Xeque-Mate), com a prisão de mais de 200 pessoas flagradas em conversas telefônicas comprometedoras, entre políticos, empresários, advogados, policiais e até juízes, instalaram o pânico nos altos círculos do poder.
Por trás da síndrome está um
“personagem” que não fala e não vê, mas ouve como ninguém: o Guardião, sofisticado programa de computador capaz de interceptar 400 ligações telefônicas simultâneas, cruzar dados e produzir informação segura para ajudar a desmantelar as redes criminosas.
Por causa do Guardião, o uso do telefone virou paranóia. Setores mais incomodados com a invasão legalmente autorizada, além de adotarem mudanças nos meios de comunicação pessoal, começaram a reagir. A OAB nacional abriu uma rodada de negociações com a Polícia Federal e o Ministério Público para evitar que o Brasil se torne um Estado policial.
No Congresso, o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) apresentou projeto determinando que aparelhos de escuta policial sejam submetidos a auditorias periódicas.
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Redação do JORNAL DA ORDEM
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