Marcha das Prerrogativas: OAB realiza desagravos em Brasília


28.08.17 | Advocacia

O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, realizou, nesta terça-feira (22), dois atos de desagravo público na sede do Conselho Federal, em Brasília. Os atos integram a passagem da Marcha de Prerrogativas pelo Distrito Federal. Ao discursar, o presidente da Ordem reafirmou o compromisso da OAB com a defesa da atuação profissional dos advogados em todos os cantos do país. O ato foi realizado conjuntamente à passagem da marcha das prerrogativas, promovida pelo Conselho Federal e pela seccional do Distrito Federal, que já visitou 17 estados.

“A OAB vai aonde o advogado está. Este ato de desagravo que faremos aqui destes dois colegas, em Brasília, exatamente demonstra o compromisso da OAB, que vai à menor cidade que possa existir neste país para desagravar um advogado e que vem ao Distrito Federal, na capital da República, dizer que não aceita desrespeito às nossas prerrogativas, à nossa atuação profissional”, disse Lamachia.

O primeiro ato de desagravo foi para Eliane Cristina Pestana, que sofreu constrangimentos e ofensas quando se encontrava no regular exercício de sua atividade profissional em um distrito policial localizado em Taguatinga, cidade satélite de Brasília. O presidente da seccional capixaba da OAB, Homero Junger Mafra, que também é coordenador do Colégio de Presidentes de Seccionais, leu o manifesto.

“Acho que minha escolha simboliza o compromisso de todos os presidentes seccionais com a defesa das prerrogativas, demonstrar a certeza de que não estaremos, em momento algum, omissos diante de violações”, disse ele.

O segundo desagravo foi para Werley Granado Junqueira, que sofreu constrangimento e ofensas às suas prerrogativas profissionais, perpetradas por autoridade policial na noite de 25 de maio de 2015 numa delegacia de polícia localizada em Ceilândia, cidade satélite de Brasília. Na ocasião, Junqueira foi impedido de acompanhar o interrogatório, bem como de manter contato com seu cliente.

O presidente da seccional do Distrito Federal, Juliano Costa Couto, leu o manifesto em desagravo de Junqueira. “Não deixaremos que nenhum tipo de violação seja perpetrada no Distrito Federal. Podem contar conosco”, resumiu ele durante o ato.

Fonte: OAB/RS