Mutirão carcerário já atendeu mais de 110 detentos no interior da Paraíba


08.08.16 | Diversos

De acordo com a magistrada, os mutirões analisam prontuários e guias dos presos. Os trabalhos estão sendo realizados com a presença de uma equipe formada por juiz, promotor e defensor público, nos mesmos moldes dos que têm sido realizados, ou seja, com a transferência da unidade judiciária para dentro dos presídios.

Com a perspectiva de ser prorrogado por 30 dias, o Mutirão Carcerário do Tribunal de Justiça Comarca de Monteiro (PB), iniciado em 11 de julho, já atendeu 110 presos que cumprem pena nos regimes aberto, semiaberto e fechado. A informação foi da coordenadora dos trabalhos, a juíza Lílian Cananéa. A meta do esforço concentrado é atender de 180 a 200 presos. A iniciativa faz parte do trabalho desenvolvido pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário da Paraíba (GMF), órgão do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).

De acordo com a magistrada, os mutirões analisam prontuários e guias dos presos. Os trabalhos estão sendo realizados com a presença de uma equipe formada por juiz, promotor e defensor público, nos mesmos moldes dos que têm sido realizados, ou seja, com a transferência da unidade judiciária para dentro dos presídios. Com relação aos crimes dos apenados, a coordenadora do mutirão carcerário informou que são muitos os tipos de crimes praticados, porém, as condenações mais comuns são as praticadas contra o patrimônio, roubos e tráfico de drogas.

Sobre um mutirão carcerário na Comarca de Guarabira, a juíza disse que as expectativas são as melhores. Ela ressaltou que, nos mesmos moldes dos já realizados pelo Tribunal de Justiça, pretende levar a justiça e o direito a quem realmente tem. A magistrada Lílian Cananéa afirmou ainda que o esforço concentrado não foi feito para soltar presos. Segundo ela, muitas vezes, concede, por determinação da legislação penal, benefícios como a regressão de regime de aberto para semiaberto, pois o objetivo é analisar a situação de cada um como todo.

Fonte: CNJ