OAB/RS realizará curso sobre processo eletrônico da Justiça Federal


19.03.10 | Advocacia

Preocupada em aperfeiçoar, discutir e proporcionar treinamento para os advogados em relação à operacionalização e implantação do processo eletrônico, a Ordem gaúcha, por meio da Escola Superior de Advocacia (ESA), promove o curso de Processo Eletrônico da Justiça Federal (E-proc).

O curso, com entrada franca, será realizado na próxima terça-feira (23), das 19h às 22h, e será ministrado pelo presidente da Comissão de Informática da Justiça Federal, juiz Sérgio Renato Tejada Garcia. Terá em sua programação a aplicação do conhecimento teórico e prático do uso do Processo Eletrônico.

Segundo a diretora da ESA, conselheira seccional Rosângela Herzer dos Santos, o processo eletrônico será obrigatório em todas as ações da Justiça Federal, e muitos advogados ainda não têm conhecimento e preparo para operar o sistema.

Para a diretora, esse curso é necessário até que o processo se torne prático e seguro para os advogados. “Convidamos a própria Justiça Federal para dar este curso, para que, operacionalizando o sistema, os advogados possam tirar suas dúvidas e preparar-se para esta nova era digital do Judiciário”, apontou Rosângela.

Informações e inscrições podem ser realizadas pelos telefones 51-3287.1831 / 51-3211.0669, ou pelo e-mail [email protected]. O evento acontecerá no auditório Guilherme Schultz Filho, no 2º andar da sede da entidade.

Aperfeiçoamento do sistema

 O presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia, em diversas manifestações, vem reiterando a necessidade do aprimoramento do sistema.

Conforme o dirigente, algumas queixas são dirigidas aos procedimentos e fazem referência a características de utilização que ocasionariam eventuais perdas de prazo. “Entendemos que se trata de um caminho irreversível. Porém, o processo eletrônico precisa ter como baliza, fundamentalmente, a segurança das partes, ponto este que vem sendo alvo de algumas críticas por parte dos usuários”, informou Lamachia.

 “O sistema de processo eletrônico precisa ser aprimorado, para que seja o mais acessível e confiável possível para o seu público-alvo, o advogado, e seguro para o seu destinatário, que são os cidadãos que recorrerem ao Judiciário”, finalizou o presidente da Ordem gaúcha.