Reportagem publicada nesta terça-feira (28) pelo CFOAB destaca que mais de 70 mil credores morreram na fila de recebimento de precatórios alimentares, que são, na verdade, dívidas trabalhistas. Os dados são desde 1998 e correspondem ao Estado São Paulo.
No entanto, os valores devidos aos falecidos serão pagos a esposas, maridos ou filhos dos beneficiários, quando forem liberados. O ritmo lento de pagamentos agrava a situação, já que mais beneficiários poderão não receber os valores devido à idade avançada.
Segundo a OAB, só no Estado de São Paulo existem mais de 600 mil pessoas físicas viúvas, pensionistas, desapropriadas, todas credoras de precatórios. Os créditos excedem R$ 12 bilhões e o pagamento está estacionado no orçamento de 1998. No segundo semestre de 2009, será realizada uma atualização da contagem.
A Procuradoria Geral do Estado de São Paulo informa que, até o último dia 30 de junho, o governo paulista pagou R$ 167 milhões em precatórios.
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Da redação do Jornal da Ordem com informações do CFOAB