Instalada na nova sede da OAB/RS, biblioteca da ESA renova estrutura e acervo


06.05.09 | Diversos

Instalada no 6º andar da nova sede da OAB/RS, na Rua Washington Luiz, 1110, a Biblioteca da ESA está num espaço mais arejado e com melhor iluminação, além do fato de o prédio próprio adquirido pela entidade estar em boa localização, próximo aos principais órgãos do Judiciário, trazendo benefícios aos advogados.

A biblioteca da Ordem gaúcha atende em média 500 advogados por mês e possui cerca de nove mil obras em seu acervo. A bibliotecária Jovita Cristina Garcia dos Santos ressaltou que o setor também vem inovando para atender melhor os profissionais. “Todos os meses investimos R$ 2 mil em obras novas. Estas aquisições são necessárias em razão da rapidez com que algumas obras são atualizadas pelos operadores do Direito”, relatou Jovita.

O número de obras que saem das prateleiras para consulta é ainda maior. As aquisições, feitas mensalmente, são de acordo com as necessidades dos advogados. “Tem livros que sempre estão sendo retirados, outros a gente percebe a procura por parte dos profissionais”, destacou Jovita. A última doação, de dois lotes de livros, foi feita pela CAA/RS em março.

“O objetivo é manter uma biblioteca absolutamente atualizada para que o advogado possa encontrar, na sua entidade, os meios necessários para consulta e atualização permanentes. É mais uma forma que a Ordem tem de devolver em serviços a significativa anuidade cobrada, a exemplo do que temos feito com o investimento na ESA, na CAA/RS e da modernização das salas da OAB nos foros”, afirmou o presidente da Ordem gaúcha, Claudio Lamachia.

Obras raras que não perderam seu valor

A biblioteca também traz um acervo com algumas obras raras, como os estrangeiros “Droit dês obligations”, escrito em 1863 por Friedrich Karl von Savigny, que dispõe sobre o Direito romano, e “Sistema de derecho procesual civil”, de Francesco Carnelutti, de 1944. Há ainda obras clássicas nacionais, como “Criminologia”, de Afrânio Peixoto, de 1936, “Comentários à Constituição”, escrito três anos antes por Ruy Barbosa, e os seis volumes dos “Comentários à constituição de 1946”, de Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda.